Hoje fui brindado com uma ida à farmácia, coisa que não acontecia há algum tempo, o que obviamente é bom sinal e apercebi-me de que uma farmácia hoje em dia vai muito para além do seu conceito tradicional. Em primeiro lugar destaco o facto de se vender quase de tudo: cremes, toucas, brinquedos, roupas para bébés, chinelos e sapatos...enfim parece uma ida à feira! Só falta mesmo venderem comida; correcção: têm comida sim senhor – as papas dos putos, pá! Depois, apesar da fila de espera, quem atende está tão à vontade que só falta estar a beber um cházinho com os utentes, cada vez mais clientes (esta é que é a grande verdade!), morando o atendimento com conversas de chacha, do meu neto isto, o gato ou o cão aquilo, e nós claro a olhar para a senha na mão e a fazer as contas aos números que ainda faltam...enfim uma falta de profissionalismo que ultrapassa a simpatia no atendimento e rossa já o “queres, queres, se não queres vai a outro lado”. Qualquer dia, os balcões das farmácias já estão peganhentos dos copos de 3 que entretanto começaram a vender (não dizem que um copo por dia faz bem?!?!?), não há-de faltar muito para entrarmos numa farmácia e perguntar no gozo se têm minis e sermos surpreendidos com a resposta: “minis só se for Super Bock!”. Isto tudo para partilhar com vocês a ideia de que uma farmácia nos dias de hoje não serve só para aviarmos as receitas quando estamos doentes (isso é apenas uma percentagem relativa do negócio), mas sim para comprarmos produtos de consumo, na tal óptica de cliente e não utente. Hoje em dia compra-se tudo: para um bébé na farmácia (fraldas, papas, cremes, biberões, chuchas, fatos de banho, etc, etc), para nós vai desde o chinelo ortopédico, passando pelos cremes (mãos, pés, anti-rugas, anti-envelhecimento da pele, shampoo, gel de banho, protector solar, etc, etc) e claro os tais dos....epá, como é que se chamam,.....estou a ter uma branca, aquilo que se compra na farmácia quando se está doente......ah, já me lembrei, os medicamentos (consegui escrever uma crónica sobre uma farmácia e só falei de medicamentos na última frase; percebem o que quero dizer?!)
quinta-feira, 28 de abril de 2011
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