Começo esta crónica com um muito sentido FODA-SE! Que grande vergonha esta MERDA! Grandes FILHOS DA PUTA! Agora que demonstrei toda a minha indignação vamos lá desabafar: fiz recentemente a encomenda dos livros online (ao menos uma coisa boa, criado por privados claro – Porto Editora), deixando assim de andar de papelaria em papelaria do concelho, a comprar os livros aos “bochechos”, a esperar pelo de Português 2 semanas, trazer o de Matemática da papelaria X, o de Inglês da papelaria Y...enfim. Aconselho a todos os pais deste país (sim porque de acordo com a última informação de estatisticas, este blog já é visitado em Carrazeda de Ansiães, portanto, podemos considerá-lo de interesse nacional...), a encomendarem em WOOK, onde nem precisam de saber quais os livros adoptados pela escola, é só clicarem no mapa de Portugal, seguido do distrito, do concelho e aparece a listagem das escolas com os respectivos manuais adoptados (muito à frente! Mas para quem quer vender, é assim mesmo!). Agora que já fiz a publicidade que me vai dando alguns trocos (era bom, era), voltamos à questão, passei-me com o preço dos livros, para terem uma ideia, paguei quase 150,00€ por 5 livros, o que dá uma média de 30,00€ por livro: UM VERDADEIRO ROUBO! 1º Que cobrem 80,00€ por um livro técnico universitário até concordo, o ensino universitário é uma opção, ao contrário do ensino obrigatório até ao 12º ano e se este é obrigatório tem de ser custeado pelo Estado, incluindo os livros! Para termos uma medida de comparação, no top 10 dos livros mais vendidos na Fnac, o mais caro custa 15,26€ (“Os portugueses”) e o mais barato custa 4.90€ (“A vida de Amy Winehouse”), agora compare-se com um livro escolar que chega quase aos 30,00€!!!!! VERGONHOSO! Eu sei qual é o problema: o Estado permite aos corpos docentes de cada escola escolherem os seus manuais, o que permite uma venda com algumas “ofertas” (tipo os medicamentos e as viagens aos médicos antes de regulamentação internacional) que por sua vez permite uma variedade maior, menos quantidade produzida, mais custos de produção e obviamente mais caro fica o livro. Aqui fica a solução óbvia: o Ministério marcava com as editoras a apresentação dos livros junto de uma comissão de professores, eram escolhidos um único manual por disciplina, por cada ano e pronto! Em vez de se produzir 30.000 livros de Português de um determinado ano da editora x, mais 25.00 da editora Y, mais 25.000 da editora K e ainda mais 35.000 da editora Z, produzia-se apenas 120.000 da editora seleccionada pelo estado, o que baixava drasticamente o custo de produção e obviamente baixava o preço de venda eventualmente para metade ou ainda menos, MAS ISTO SOU EU CLARO, QUE NÃO PERCEBO NADA DISTO!, claro que quem está no “poleiro” percebe mais disto “€€€€€€€€€” do que eu!
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