Sei que já todos sentimos a crise, seja no subsídio de Natal, seja no preço das compras nas superfícies comerciais, seja no preço de um simples café...mas o que me despertou mais a atenção foi mesmo algumas situações que presencio da minha varanda quando vou fumar o belo do cigarro acompanhado, claro está, pela bela da mini SuperBock! Já era presença assidua um senhor com uma bmx (para quem tem menos de 30, vá ver o que isto é!.....), que todas as noites, por volta das 23h, percorria os caixotes do lixo da minha rua em busca de algo que lhe fosse util. Tudo bem, como se costuma dizer, o lixo de um homem pode ser o tesouro de outro, mas o que tenho detectado é que já não é só o senhor da bmx que tem recorrido ao lixo ultimamente. Todos os dias, vejo pessoas a passar de carro, que travam, fazem marcha atrás e carregam para dentro do carro algo que lhes pareça interessante. O pior disto é que as coisas nem ficam algumas horas ao lado do lixo. Ainda há pouco tempo, pûs uma impressora que não trabalhava junto do caixote...pois bem, subi, fui à casa de banho e quando fui fumar um cigarro à varanda:....claro, já lá não estava! As pessoas que recorrem ao lixo já não encaixam no perfil do velhote, sem abrigo, barbudo, com um sobretudo roto e isto é que me choca, são pessoas como nós, vestidas, que passam de carro e que levam tudo aquilo que encontram. Por mim tudo bem, entra aqui a máxima que referi anteriormente mas é de facto um sinal de que as dificuldades estão a bater à porta de todos e não posso dizer que viva numa zona propriamente pobre, bem pelo contrário...
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