sábado, 30 de junho de 2012

Grazie per tutti Ale!

Foi hoje, o último dia do meu jogador preferido de contrato com a minha Vecchia Signora, da minha geração, claro que tenho outros como o Roberto Baggio e o maior de todos Diego Armando Maradona. Foi no site oficial que Ale se despediu de todos os bianconeri... Fica aqui a tradução:
 «Acabou. O meu contrato com a Juventus acaba hoje.
Não é novidade, mas saber que é oficial tem os seus efeitos. Não é um momento triste para mim, não guardo arrependimento ou nostalgia. Já não. Nestes dias tive a oportunidade de pensar em tudo o que aconteceu na última época, recuperar memórias e reviver o sonho mais belo que tive.
Todas as memórias, todas as alegrias e triunfos, e até alguns momentos amargos...vejo tudo com clareza, e a dada altura tudo escurece e dissipa-se naquele abraço maravilhoso do meu último jogo em Turim. A imagem tem tudo. A imagem de um momento que quero guardar comigo para sempre, que no dia 13 de Maio foi estampada no meu coração. Indelével.
Há algum tempo, antes de ir de férias, esvaziei o meu cacifo em Vinovo, e ao sair do centro de treinos parei naquele local em que, durante muitos meses, esperaram pelo meu autógrafo, por uma fotografia, ou apenas pelo aperto de mão, fizesse calor, chuva ou neve. Agora é a minha vez de dizer adeus e agradecer, tal como vocês fizeram comigo.
Os jogadores passam, a Juventus fica. Os meus colegas continuam, e desejo-lhes o melhor: estarei sempre a torcer. Vocês, os meus fãs, continuam por aí, e vocês são a Juventus. Fica esta camisola que amei sempre, e que vou continuar a amar. Sempre a quis e sempre a respeitei, sem exceções, sem descontos. Fico feliz que outros a possam vestir, depois de mim. Até mesmo a «10», que desde que existem nomes nas camisolas teve o meu. Fico feliz pelo jogador que a envergar na próxima época. Fico feliz por saber que alguém, em Itália ou noutra parte do mundo, está a sonhar com esta camisola. E ficarei feliz se alguém quiser seguir a minha história, como eu segui a história de outros campeões, outros exemplos, outras lendas.
A partir de amanhã já não sei jogador da Juventus, mas serei sempre um de vós.
Agora é tempo de começar a minha nova aventura. Estou tão entusiasmado quanto estava há dezanove anos.

Adeus, rapazes. Obrigado por tudo.

Alessandro.»

Boa sorte Ale! Serás sempre meu ídolo! Per sempre!
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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Períodos de céu nublado, mas só para quem faz anos entre 21/5 e 20/6!

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Ti amo Italia!

Não consigo sofrer pela selecção portuguesa aquilo que sofro pela italiana! Claro que tenho orgulho em ser português e me arrepio todo a ouvir o nosso hino, comemoro os golos como qualquer português....mas de facto, quando é a squadra azzurra....sei lá...é outra paixão! Este amor que já vem desde 1994, ano em que fiquei com uma lágrima no canto do olho, não chorei porque estava a trabalhar na altura de noite numa panificadora (sim já fui padeiro pá!) e a final foi nos Estados Unidos, nem o Sporting alguma vez me fez chorar....quando o Roberto Baggio falha o penalty enquanto o cabrão do Taffarel avançava uns metros em todos os penalties sem que o arbitro anulasse! Descrevo-vos aqui como vibro e vivo a minha Nazionale.
Ontem apanhei o inicio do jogo no ginásio, também disse logo ao gajo que só fazia se ele pusesse na bola! Quando houve aquela situação do Pirlo a tirar a bola em cima da linha de golo, soltei um valente Foda-se!....Estava ao meu lado uma senhora idosa na passadeira que ficou de boca aberta, ao qual respondi com um abrir de boca também! Eheheheh! Mas depois pedi desculpa, claro! Quando foi o primeiro golo foi logo: Toma! Vai buscá-la! Filhos da puta!(esta parte já de dentes cerrados, tipo o Balotelli quando marcou contra a Irlanda!)....Acabei o treino e fui para casa, não sem antes passar no café e ver a segunda batata! Aí, como me conhecem e já sabem o que a casa gasta, foi á grande: Ah caralho, toma! Toma! Vai buscá-la! Cabrões do caralho pá! Nem queria acreditar! Estávamos a limpar os alemães com uma pinta! Cheguei a casa e perguntaram-me como estava o jogo, ao qual consegui responder: os alemães estão a ganhar 2-0 e mantive esta tanga até ao fim do jogo, mais ninguém estava a ver portanto, porquê? Superstição talvez! Peguei na bandeira e fui colocá-la na minha varanda com a certeza de que me ia dar sorte! Vi a segunda parte ora no sofá, ora de pé, ora na varanda, vai mais um cigarro, vai mais uma jola....e sempre que tinhamos oportunidades para acabar com os tedeschi e falhavamos, lá mandava um pulo e soltava o mais belo vernáculo do calão português! O jogo acaba, já tinha a frase feita e a foto preparada para postar no facebook...toma Platini! Fodeste-te! Perguntam-me: acabou? Perderam? Não fiques triste! Solto um urro de alegria: estava a brincar, fodemos os alemães! Estivemos sempre a ganhar! Estamos na final! Saio de casa e vou á garagem buscar a minha camisola oficial da squadra azzurra....todo orgulhoso envergo-a e percorro todos os cafés e bares da zona, pagando copos a todos, espalhando a minha alegria! É isto que me difere na paixão que tenho ao futebol da selecção: Não faria nada do que aqui escrevi se fosse a selecção portuguesa e podem ter a certeza que sou nacionalista...quem me conhece sabe disso! É como postei no facebook no outro dia: Numa tenho orgulho, na outra tenho paixão! E agora no domingo, na final, que tenho uma mulher com costela espanhola?!?!?

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quarta-feira, 27 de junho de 2012

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Por estes dias o vidrão é um estrilho!

Fui despejar as garrafas de vidro (vulgas minis) resultado de 3 jogos de Portugal aqui em casa com a malta ao “vidrão”. É um cagaçal porque fizeram aquela entrada para uma garrafa de cada vez! Portanto, antes que me esqueça, na próxima edição, peço a quem de direito, que faça uma entrada maior para se poder despejar logo as garrafas directamente do saco e assim niguém chegar a saber quem é que bebeu aquilo tudo! Isto porque saímos de casa, com um saco que faz inveja ao Pai Natal, as garrafas já vão a tilintar pelo passeio,  adivinhando-se um verdadeiro cagaçal no vidrão mais próximo! E depois claro, começamos a despejar as garrafas vazias, e começamos a ver a velhota do 3º Esq. a estender as cuecas de gola alta, e parece que a estamos a ouvir: “Ai estes jovens....que bebado, no meu tempo....”, (No teu tempo não havia vidrão pá!) enquanto vamos contando o número de garrafas que virámos nestes tempos de Euro. Ou então temos a família do 1º Fte. a jantar à mesa, a ouvir aquele som e a comentarem “Já viste há quanto tempo é que estão a despejar garrafas? Já deve de ir para aí em 30!”. É que ficamos mesmo rotulados....”Olha, aí vem aquele bebado do caraças pá!”; “ No outro dia esteve a despejar para aí umas 50 garrafas!” (sim porque quem conta um conto acrescenta-lhe logo um ponto!). Outra solução é forrarem o vidrão por dentro a algodão, ou almofadado, porque o pior daquilo é mesmo ouvir as garrafas a partirem-se! Estou a escrever e lembrei-me da melhor solução, e resolve logo o problema e escusam de fazer novos formatos do vidrão: Pego no carro e vou à procura de um vidrão qualquer, bem longe de casa, onde ninguém me conheça! Que tal?
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terça-feira, 19 de junho de 2012

Rapar os tin-tins.....o relato!

Estava eu a ver TV numa tarde de domingo, naquele horário em que não se pode inventar nada para fazer, pois no outro dia é segunda-feira, quando a minha esposa se deitou ao meu lado e começou a brincar com minhas "partes".

Após alguns minutos ela teve a seguinte ideia:
- Por que é que não me deixas depilar os teus "ovinhos", pois assim eu poderia fazer "outras coisas" com eles.
Aquela frase foi igual a um sino na minha cabeça. Por alguns segundos imaginei o que seriam "outras coisas". Respondi que não, que doeria coisa e tal, mas ela veio com argumentos sobre as novas técnicas de depilação e eu a imaginar as "outras coisas", não tive argumentos para negar e concordei.
Ela pediu-me que me pusesse nu enquanto ia buscar os equipamentos necessários para tal feito. Fiquei a ver TV, porém a minha imaginação vagueava pelas novas sensações que sentiria e só despertei quando ouvi o beep do microondas.
Ela voltou ao quarto com um pote de cera, uma espátula e alguns pedaços de plástico. Achei estranhos aqueles equipamentos, mas ela estava com um ar de "dona da situação" que deixaria qualquer médico urologista sentir-se um principiante.
Fiquei tranquilo e autorizei o restante processo. Pediu-me para que eu ficasse numa posição de quase-frango-assado e libertasse o aceso à zona do tomatal.
Pegou nos meus ovinhos como quem pega em duas bolinhas de porcelana e começou a espalhar a cera morna. Achei aquela sensação maravilhosa! O Sr. "tolas" já estava todo "pimpão" como quem diz: "Sou o próximo da fila!"
Pelo início, imaginei quais seriam as "outras coisas" que aí viriam. Após estarem completamente besuntados de cera, ela embrulhou-os no plástico com tanto cuidado que eu achei que ia levá-los de viagem. Tentei imaginar onde é que ela teria aprendido essa técnica de prazer: Na Tailândia, na China ou pela Internet?
Porém, alguns segundos depois ela esticou o "saquinho" para um lado e deu um puxão repentino. Todas as novas sensações foram trocadas por um sonoro " A PUUUUTA QUEEEE TE PARIUUUUUUU", quase gritado letra por letra.
Olhei para o plástico para ver se a pele do meu tin-tin não tinha vindo agarrada. Ela disse-me que ainda restavam alguns pelinhos, e que precisava repetir o processo. Respondi prontamente: Se depender de mim eles vão ficar aí para a eternidade!
Segurei o Sr. Esquerdo e o Sr. Direito nas minhas respectivas mãos, como quem segura os últimos ovos da mais bela ave amazónica em extinção, e fui para a banheira. Sentia o coração bater nas "pendurezas".
Abri o chuveiro e foi a primeira vez na minha vida que molhei a salada antes de molhar a cabeça. Passei alguns minutos deixando a água gelada escorrer pelo meu corpo. Saí do banho, mas nestes momentos de dor qualquer homem se torna num bebezinho: faz merda atrás de merda. Peguei no meu gel pós barba com camomila "que acalma a pele", besuntei as mãos e passei nos "tomates".
Foi como se tivesse passado molho de piri-piri. Sentei-me no bidé na posição de "lavagem checa" e deixei a água acalmar os ditos. Peguei na toalha de rosto e abanei os "ditos" como quem abana um pugilista após o 10° round.
Olhei para meu "júnior", coitado, tão alegrezinho uns minutos atrás, e agora estava tão pequeno que mais parecia o irmão gémeo de meu umbigo.
Nesse momento a minha esposa bate à porta da casa de banho e perguntou-me se eu estava bem. Aquela voz antes tão aveludada e sedutora ficou igual a uma gralha. Saí da casa de banho e voltei para o quarto. Ela argumentava que os pentelhos tinham saído pelas raízes, que demorariam a voltar a crescer. Pela espessura da pele do meu tin-tin, aqui não vai nascer nem sequer uma penugem, disse-lhe.
Ela pediu-me para ver como estavam. Eu disse-lhe para olhar mas com meio metro de intervalo e sem tocar em nada, acrescentando que se lhe der para rir ainda vai levar PORRADA!!
Vesti a t-shirt e fui dormir, sem cuecas. Naquele momento sexo para mim nem para perpetuar a espécie humana.
No outro dia de manhã, arranjei-me para ir trabalhar. Os "ovos" estavam mais calmos, porém mais vermelhos que tomates maduros. Foi estranho sentir o vento bater em lugares nunca d'antes soprados.
Tentei vestir as boxers, mas nada feito. Procurei algumas mais macias e nada. Vesti as calças mais largas que tenho e fui trabalhar sem nada por baixo.
Entrei na minha secção com uma andar igual ao de um cowboy cagado. Disse bom dia a todos, mas sem os olhar nos olhos, e passei o dia inteiro trabalhando de pé, com receio de encostar os tomates maduros em qualquer superfície.
Resultado, certas coisas só devem ser feitas pelas mulheres. Não adianta nada tentar misturar os universos masculino e feminino.
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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Já há compilações! Aviso que tem imagens puxadas!

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Este europeu está a ser excelente! Para quem está também em competição, neste caso de perder a barriguinha das jolas calha um pouco mal....mas adiante: Bola=convívo=amigos=comida=cerveja...e nenhuma das anteriores pode “ser vendida em separado”. Este post é sobretudo porque ontém, fiquei todo arrepiado e estupefacto com o carinho, brio, raça e apoio demonstrado pelos apoiantes irlandeses no Espanha 4-0 Irlanda! Que grande lição de apoio, com a equipa a levar uma sova, mas sempre sem baixar os braços, era ver o estádio inteiro a cantar o Fields of Athenry, com os restantes apoiantes no estádio, espanhóis incluindo, a baterem palmas.....foda-se....estou a escrever isto e estou todo arrepiado.....que paixão! Imagens e sons brutais de um povo que faz falta ao Europeu, de um povo que nunca baixa os braços, uma humildade fantástica, com uma demonstração de Fair-play do outro mundo, digna de receber sempre o prémio dos melhores adeptos deste mundo! E deixo aqui palavras do presidente da Federação Irlandesa de Futebol: “The Irish fans have made many sacrifices to follow our squad and have been absolutely amazing. The abiding memory that we will take away from this match will be the many thousands of Irish fans singing the Fields of Athenry right up to and beyond the final whistle. They are a credit to the game and to our country. On behalf of the FAI, the squad and management team I would like to thank them for their incredible support."
Que estejam sempre presentes em todas as competições porque momentos destes tocam todos aqueles que vivem o futebol!
Aqui fica o video para quem não assistiu em directo:





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