1º de Maio – Dia do trabalhador desempregado consumidor!

Começo logo pelo título deste post, já que o mesmo poderia ter mil e um títulos, verificada a panoplia de temas que este dia de promoções da Jerónimo Martins nos proporcionou hoje, aqui, neste país à beira-mar plantado....Ora, vamos então às outras possibilidades de título para este post: “PD, de Puro Dumping e não Pingo Doce”; “Dia PDL no sítio do costume”, ou seja, Puta da Loucura. Antes de mais, para elucidar a malta, Dumping é uma prática comercial que consiste em uma ou mais empresas de um país venderem seus produtos, mercadorias ou serviços por preços extraordinariamente abaixo de seu valor justo para outro país (preço que geralmente se considera menor do que se cobra pelo produto dentro do país exportador), por um tempo, visando prejudicar e eliminar os fabricantes de produtos similares concorrentes no local, passando então a dominar o mercado e impondo preços altos. É um termo usado em comércio internacional e é reprimido pelos governos nacionais, quando comprovado. Esta técnica é utilizada como forma de ganhar quotas de mercado. Sou de opinião que isto não será propriamente dumping, já que, segundo o que li, são várias as incompatibilidades verificadas entre o que o PD fez e aquilo que de facto é o dumping. O que o PD fez foi um misto de várias práticas comerciais e não acredito que não se tenha acautelado em termos legais para esta situação. O melhor disto é que a multa, de acordo com o que ouvi de um especialista é que a multa pode ir até uns vertiginosos e penosos 30 mil euros (deixa-me adivinhar, a lei vem de 1960 e na altura, limitaram-se a passar o valor de escudos para euros....). Gostava de saber o que estará o tio Belmiro a pensar desta merda toda! É que hoje, como dizia o outro O PD deu quinze a zero! E é verdade, e aquela entidade, que andou aí a acabar com as barracas que vendiam aquele queijinho bom à beira das estradas em Azeitão, que fecharam as belas tascas que vendiam o belo traçadinho, onde andam? Já agora, e esta é que é a principal questão: Quem é que vai pagar isto: os fornecedores do PD (lá vão mais uns armazenistas ao ar e respectivos empregados) ou a margem do próprio PD permite isto? A crise é assim tanta, que a malta abdicou de um dia de descanso para passar horas a fio enfiados num supermercado?A propósito, a comunicação social não foi ao PD da Quinta da Marinha pois não?....

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