Será provavelmente a crónica com o tema mais merdoso de sempre, sim, tem de ser dito assim, ou não estivessemos a falar de papel higiénico. Há tempos, tive de comprar da marca dos senhores do dumping (assim, não lhes faço publicidade, não me pagam comissões há mais de 120 dias), e aquillo é mesmo uma merda! Para além da falta de qualidade que todos nós esperamos de um artigo destes: macio, duradouro e resistente, os gajos usam truques que me lixam todo! Algum esperto há-de ter pensado nisto: pomos cola como o caraças e assim o cliente só para começar a desenrolar, gasta logo 5 ou 6 folhas, já que as primeiras saem todas rasgadas. Parece que até estou a ver a apresentação da ideia, numa sala de reuniões, com um gráfico, e a dizer que cada metro dava logo um lucro de 35%, já que o cliente voltava mais depressa a comprar o produto tão necessário! Lembro-me já dos exemplos de produtos com uma tampa espectacular, ou um sistema de bisnaga, ou até mesmo uma abertura demasiado larga, a obrigar-nos sempre a gastar mais do que o necessário! Puro marketing? Ou pura chica-espertice?
Voltando ao papel higiénico, sentado na poltrona, tipo o Arquimedes na banheira e o famoso Eureka, lembrei-me de uma ideia ainda melhor para obrigar ainda a um mais rápido consumo do produto tema desta crónica....não, não é pôr cola de contacto...é fazer os rolos de um cartão ligeiramente mais resistente (não gastando mais dinheiro nesta inovação), evitando que o mesmo perca a sua forma circular, como tantas vezes acontece face à sua pouca rigidez. E isto porquê, porque se o rolo for perfeitamente circular, quando o utilizador estiver a rodar o rolo, este girará muito mais rapidamente e logicamente gastará mais papel do que o pretendido! Teoria testada, atenção! Que vos parece, excelente ideia não? E tudo isto, a falar sobre algo tão simples mas tão importante como o belo do papel higiénico....não tinha mesmo mais nada na cabeça como tema!
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