domingo, 27 de maio de 2012

1ª parte do Rock In Rio (25 e 26 de Maio)

Antes de mais, claro que tenho de agradecer ao tio Balsemão por ter desembolsado o dinheiro para que pudessemos assistir a todos os concertos do palco Mundo. Já que comecei por falar na SIC, aproveito para agradecer ás duas meninas que não se calaram entre concertos, que tirando o facto de serem boas, as suas conversas eram dignas dos comentadores de serviço da Sporttv, teóricos de merda, que durante horas ficam a encher chouriços, acabando por nada dizer de novo, para quem, claro percebe de futebol ou neste caso, percebe um pouco de música! Ainda para mais, conseguiram estar a falar já com os The Offspring em palco e mais grave ainda, com o Billy Corgan a cantar! Espero que para a semana tenham o cuidado de se calaram mais cedo...Se tivessem a falar em Metallica, o António Freitas tinha logo dado um banano nas duas! Vamos então ao que interessa: a música que me moveu durante este fim de semana, que me deixou agarrado à tv durante a grande parte das noites de sexta e sábado! Começando pelo dia de sexta: vi uma parte de Mastodon, gostei, bom som com power. Em Evanescence, estava a jantar com a malta, portanto acabei por nada ouvir, mas também sinceramente, não gosto. Claro que recolhi mais cedo aos aposentos, preparando o cenário, para assistir neste caso, não calmamente mas sim efusivamente ao concerto de Metallica. Brutal! O Lars acusa já um pouco a idade, mais do que os outros, mas foram 2h30 de concerto, coisa que poucas bandas se puderão orgulhar ao fim de tantos anos de carreira. Para mim tocaram quase tudo, acertei quando ele disse que tinha algo dentro dele e que tinha de partilhar: Seek and destroy! Digo quase tudo por que faltou o Welcome Home (Sanitarium). De resto foi mais um grande concerto e uma palavrinha para o público que participou muito e que mais uma vez “tocou” esta rapaziada. É verdade, e a quantidade de guitarrinhas que o James e o Kirk teêm?!?!? Passamos para sábado, o meu dia preferido, claro! Eram 4 grandes bandas, todas no mesmo dia, que como costumo dizer à malta, um verdadeiro dia de festival, digno dos Rock in Rio originais do Brasil que colocavam sempre muita banda boa, no mesmo dia. Começamos com os Limp Bizkit, que comecei ainda a ver no café com a malta, ainda estavamos a meio dos caracóis! Para quem conhece, roubei o comando ao Aníbal, disse que era para pôr nas notícias e pumba, Sic Radical no máximo! O velhote ficou fodido! De regresso a casa, abençoado LCD com uma imagem e som brutais; vim ouvir o Fred Durst a tocar parciais de músicas dos The Offspring e dos Linkin Park, o que foi um grande sinal de respeito! De resto grande concerto, tocaram o que era preciso, o Rollin´, o My way , My Generation  e a Missão Impossivel foram brutais. E ver aquela malta toda a pular, tudo a curtir, valentes rodinhas a lembrar velhos tempos...muito bom! Seguimos para The Offspring. Este era o mais esperado para mim, o melhor cheirinho a punk que este festival oferecia. Grandes temas, Original Prankster, Pretty Fly e claro Self Esteem. Pelo meio muita influência punk, com cheirinho aos grandes Bad Religion! Para mim faltou uma punkalhada curta imprescindivel: What happened to you? Seguiram-se os Linkin Park: grande potência de som, tocaram tudo o que havia para tocar e ainda fizeram uma homenagem brutal aos paizinhos disto, os Beastie Boys tocando uma parte do Sabotage! Uma palavrinha especial para o coitado do  Chester que pegou num cachecol do fcp...o que vale é que atempadamente o rapaz mostrando-o para o público e recebendo uma monumental assobiadela, o atirou para o lado! Por fim, apesar de não ser grande fã, mas conhecedor dos principais temas e acho que tocaram o mais esperado...entraram em palco os Smashing Pumpkins, sem claro James Iha e a Darcy, mas com o Billy Corgan em excelente, acompanhado de grandes músicos (o baterista era muito bom!). Digo isto porque apesar das bandas anteriores terem qualidade, músicos mesmo, são os Smashing! De tal forma que a putalhada na assistência, menos conhecedora da música desta banda, nos temas menos conhecidos estavam hipnotizados pela sonoridade da música, como que absorvidos pelos acordes e riffs dos Smashing. Grande noite! Grandes concertos! Acabo como comecei: obrigado tio Balsemão!
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